terça-feira, 8 de dezembro de 2009

FÉRIAS ESCOLARES...


As férias se aproximam, e com isso os alunos correm para saber as notas, em que matérias estão passados, e logicamente as que não estão (risos), mas isso faz parte da história da vida estudantil, contudo precisamos rever tudo isso, mudar essa prática de que somente no fim do ano, quando tudo as vezes não tem nem mais jeito, é que vamos procurar o que devemos fazer, ou não fazer, com nossos alunos.
Precisamos enquanto educadores que somos zelar pela vida estudantil de nosso alunado, temos que ficar atentos ao rendimento mês a mês, e quando necessário chamar o aluno para uma conversa para conhecer o porquê do mesmo está com notas abaixo da média.
O aluno deve ser avaliado de maneira qualitativa e quantitativa. Entende-se hoje, que a avaliação é uma atividade subjetiva, envolvendo mais do que medir, a atribuição de um valor de acordo com critérios que envolvem diversos problemas técnicos e éticos. Segundo Nevo (1990), quase tudo pode ser objeto de avaliação, constituindo a avaliação das aprendizagens uma parte da avaliação do sistema educativo. Porém o professor precisar rever sua práxis quando toma a avaliação como uma forma de punir ou mesmo se vingar daquele aluno que passou o ano sem fazer nada. O professor deve cobrar e conversar o ano todo com seus alunos, assim ao chegar o fim do ano o mesmo não poderá ser cobrado por não compreender um aluno que ele passou o ano todo buscando resgatar.

Profa. Lívia Simão

(http://home.fmh.utl.pt/~arosado/ESTAGIO/conceitos.htm)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Educação

Estava procurando algo que pudesse expressar um pouco a importância da educação voltada aos valores humanos que tanto defendo aqui neste espaço. E para minha alegria encontrei o texto: “Se as Letras Bastassem” de Marcus de Mario do IBEM (Instituto Brasileiro de Educação Moral) que retrata bem a realidade atual de nossa educação. Acredito que este quadro só mudará quando unirmos forças para alcançarmos os ideais dos apaixonados pela Educação.

Se as Letras Bastassem

Se as letras bastassem, não veríamos as principais nações alfabetizadas patrocinando o ódio e a destruição através das guerras.
Se as letras bastassem, não teríamos as religiões detidas no culto externo e nem a ciência muitas vezes em corrida desenfreada para descobrir novas armas, entregue a inteligências sem senso moral.
Se as letras bastassem, os índices de suicídio, cada vez mais alarmantes, identificando grave desequilíbrio moral do indivíduo, não estariam alastrando-se entre as classes sociais privilegiadas pela cultura.
Se as letras bastassem, não estaríamos, na atualidade, frente à crescente indústria do aborto nos lares que a instrução e o conforto se fazem presentes, e ainda com a concordância de muitas autoridades.
Se as letras bastassem…
Na verdade, não basta ensinar apenas dando o aprendizado do fazer.
Que importa saber fazer se esse saber é egoísta e não promove o bem para todos?
As nações podem se enriquecer, entretanto, se o povo ignora como utilizar melhor essa riqueza para se engrandecer na legítima fraternidade que deve reger a vida, o orgulho de que tanto se vangloria levará esse mesmo povo ao desequilíbrio social, à miséria e ao desrespeito dos direitos dos outros, gerando desespero.
Podemos desfilar na vida ostentando diplomas e títulos, nas mais variadas profissões, mas, nenhum currículo pode representar o caráter individual, e se esse caráter é corrompido, sem base em valores morais profundos e elevados, encontraremos com o tempo a própria ruína, e as vantagens particulares adquiridas se perderão.
A escola que ilustra o conhecimento, estimula o raciocínio, é importante, entretanto, se faz incompleta por não fornecer a orientação moral e a sensibilização dos sentimentos.
Não basta conhecer. É preciso compreender.
Se as letras bastassem, os alfabetizados do mundo há muito tempo teriam implantado na Terra todos os valores de felicidade que tanto desejamos e procuramos.
Se as letras bastassem, não teríamos tantos problemas sociais e morais na família, na sociedade e nas salas de aula da escola.


Marcus De Mario
Diretor e Educador do IBEM


(http://fmaria.wordpress.com/category/mensagem/)